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Mostrando postagens de agosto, 2015

Razões do corpo

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Meu corpo não comporta o pouco Quer tudo intenso Ficou por tanto tempo à flor da pele Elevou-se em doses Que o carinho se tornou dormente A pele grossa e o nervo que demora a enrijecer pois não descansa no afã de ser sempre pleno até doer o escroto Revolve em fantasias Pra alimentar desejos e drena tudo explode ao ponto de se esvair e me melar inteiro meu prazer me abandona Invade a culpa anônima O vazio de não existir de verdade O tempo escorre em claro e escuro O cheiro é só do que sai dos próprios sexos Deve ser por isso que nunca se encontra Evita o odor alheio O toque em lugares indesejados Apaga-se o mistério De percorrer um corpo inexplorado Sem paciência em descobrir o outro E o membro flácido ejacula precoce e tímido Quem é o outro pra desvendar meu corpo? Quem sabe da exata intensidade da pressão nos meus mamilos sou eu! Aperto meu pau de um jeito que nenhuma mão irá apertar Enfio os dedos de um jeito que só a