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PASSAGEM

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Posso estar só de passagem, mas meu rastro fica. Dá pra seguir, só não existe atalho. Não é difícil, só é específico. E se por acaso nele chegar pode até não me reconhecer. E nem eu a você, mas ainda estaremos lá.   Enquanto viver de pistas, só encontrará suposições. Se me considerar hipótese, eu já terei sido lei. Mas ainda assim viverei foragido enquanto deixo você com suas prisões imaginárias.

DÚBIO

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Incógnita imersa, insolúvel. Dispare, inconstante, fluído do desconhecido. Atormentado eu. Luzia outrora... jazigo agora. O escritor não acompanha a pena; etimóloga anti-pena. "Caminhos ocultos entre os ipês, perobas, igarapés. Não importa por onde tu passas"  porque onde passas, ó sede, porque permaneces? Como solo, terra árida, não produz fruto nem flor. Decadente sentido, negligente ouvinte. Ambiguidade à luz do desconhecido. No entanto, a incógnita permanece, o eu perdura, o escritor continua a escrever, o regato está cheio, orvalho e passado adubam-no. Toda pena tem aquilo que merece Haja sentido para compreender a etimologia das palavras.

LUCRO INÚTIL

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O catador desce nu mas não desperdiça nada pelas ruas juntando substância fora do lugar. O catador desvenda nossas possibilidades.

GRAVIDADE

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Qual o tamanho da tua solidão? Haveria escape para quem quer estar encurralado? Antes se eu quisesse, poderia andar sobre o mar mesmo sobre as pedras. Eu larguei da tua mão e quando desmaiei senti meu peso lutar com a gravidade pela força  a me resgatar. As profundezas teriam um chão? A sensação de queda, com o tempo, é parecida com o voo de liberdade. O fôlego de cantar se esvai, quando o vento é contra o rosto.

HÁ MUITO

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De pouco, há muito. De vontades, resta pouco. De anseios, restam muitos. Dê muito, há pouco.

MOTE

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Começa aqui um mote. Gosta de pouco, mas risca. Verbos pensam substantivos falam adjetivos para os outros. Rasgou três papéis e depois seu maço. Para este tipo de ação, nada perpetuou. Cheiro de mote.

O CLIQUE

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Volto e desfaço são dois botões duas vezes pressiono mas só uma é ação. Escorrego ando em círculos milhares de vezes roda  a Terra. A mão está fria a outra frenética procurando circunflexos pra acentuar almas vazias. O futuro é óptico tênue fioím (fio do fim) do infinito. Homem e rato, quase o mesmo DNA.

TOQUE MUDO

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Você só queria dançar, mas foi a tua boca que encostou na minha. Não vou dizer que não te procurei quando cruzei meus braços ao teu encontro. Pulei para trás do teu abraço  e me envolvi além do beijo. Dancei ao toque mudo do teu celular. Esses jogos provocados com os dados que lancei despertaram probabilidades Bem que podia ser o meu dia de sorte. Eu só queria permissão para te tocar. Respeitei tua dança e teus sinais mas foi a tua boca na minha timidez.   E dancei ao toque mudo do teu celular. E agora a tua voz grita dentro de mim.

ERRANTE

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Sei que não devemos insistir em erros.  Mas erramos quando insistimos em não tentar errar. Quando sabemos que erramos é que aprendemos.  E assim vamos errando, de distintos modos, até acertar em algo que nem era o alvo. E muitos ainda constatarão que tudo foi um erro. Pena. Gosto das coisas erradas e dos momentos errados. Na natureza, o nome disto é evolução. Meu erro é insistir demais na evolução. É que, de algum modo, ela olha para minha cara e sorri. E o errante aqui ainda acredita.

VEJAM SÓ COMO SÃO SIMPLES

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Vejam só como são simples e coloridos os sentimentos: Não é defeito, é charme. Não é gordura, é energia para queimar. Não é paixão, é só um príncipe branco num cavalo manco. Não é medo, é a defesa da acusação. Não é loucura, é uma represa de fantasias para liberar. Não é verdade, é maldade é crime contra sua liberdade (de ter suas próprias opiniões). Não é saudade, é só lembrança. Não é amigo, é parceiro de bolso. Não é amizade, é uma gota sua que escorreu do lado de lá. Não é dor, é incômodo (e na verdade, em outros tempos, só faria cócegas). Não é embriaguez, é timidez. Não é maldade, apenas mal humor. Não é tristeza, é preguiça. E você não quer morrer, mas apenas dormir para acordar com tudo diferente. Tem tanta coisa nessa tela tem tanta cor misturada que agora só vejo cinza, meu amor. Fica na paz, fica no bem. E deixa eu ver o teu melhor, também. (To "Vivi", a long time ago)

SENTIR SÓ

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Sentirá a pele o que só meus olhos podem ver?   Ouvirei o silêncio necessário das pausas entre as palavras que eu disser? Meu mundo é denso de sentidos. Não domo meus instintos. Insisto para que o senso do que sinto não possa ser só meu. Talvez essa seja a minha mais sensata insanidade. Ainda acho impossível não sentir mais nada e o que me inspira ainda transita no que altera o ritmo da minha respiração Às vezes tudo o que eu quero é descansar e esta é apenas uma outra forma de perceber .

RECONHEÇO

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Volta para o solo sagrado de onde você saiu.  Retorna sem medo de se despedir. E guarde tudo dentro de você. Feche os olhos e reconheça à sua maneira, onde tudo é possível. Feche os olhos e veja. Ouça o silêncio do que construiu. Tudo está vivo dentro e fora também - tudo está vivo. Um corpo celeste pairando no espaço, parece nada diante do infinito. Parece tudo... na mais perfeita ordem. Você na mais perfeita ordem, pairando dentro de si. Tudo dentro de ti. Pairando, suave, nascendo.  Seja o amor.  O amor nos pertence como herança natural. Ninguém pode tirar o que existe dentro de nós. Acesse. Salve a divindade dentro e fora de ti. As densidades suaves, os milagres cotidianos, conectados aos montes dos quase acasos. Enganos às sensações ininteligíveis, às certezas das razões, realidades mutáveis inconstantes e realidades mutantes, indivisíveis, visíveis... invisíveis ao olho nú, aos contatos crús; os amores puros.  Al

CUIDE BEM DO SEU JARDIM

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Cuide bem do seu jardim, dosando: Luz de conhecimento, Sombra da dúvida que instiga o saber. Diluídos em água límpida, purificada pelo tempo e por toda a proteção que lhe é peculiar. Guarde em local seguro, se possível, no coração. Deixe a mente para vigiar dos possíveis e insistentes parasitas da alma. O solo necessita ter base segura e nutrientes , como o caráter. Com o tempo, os próprios resíduos da planta são transformados pela natureza, permitindo que o ornamento embeleze tudo ao seu redor. Periodicamente, a poda será necessária. Vai doer, mas saiba que é assim que a planta renova suas forças e redistribui de forma inteligente a seiva. Pelos frutos serás conhecido. Mas não cabe a ti a quantidade ou o valor, mas a todos aqueles que precisam do alimento. Tua responsabilidade é manter-se firme à terra. Muitas vezes não verás o resultado de penoso trabalho, mas importa lançar a semente, pois cada um será responsável pelo solo que cultiva. Que as raízes sejam profunda

PRESOS LIVRES

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É como uma prisão perpétua A maior de todas as prisões humanas Podendo durar toda a vida as alas vivem abarrotadas de presos. É com todo o ardor de suas almas com toda a força das convicções defendem suas celas com afinco mesmo reclusos, em conflito que não cessa. E que ninguém tente lhes abrir as portas com choques, revoltas e desequilíbrio Lutam em desespero para não saírem, numa sentença que se condiciona  e resiste até o fim.

ALEXANDRIA

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A lucidez encontra-me em cinzas. E eu a olho com ironia, perguntando:  Por que eu ainda insisto  em ficar em pé? Seu pó é muito pesado para o vento levar -   responde ela sorrindo. É pó, mas ainda é solido. Solidão compacta.  - Depois de tantos impactos, como em Hiroshima. A loucura insiste em  queimar minha Alexandria. porque as histórias tem medo de tornarem-se só lembranças.

SEU SENTIDO

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Que o tempo pare que o tempo dure que o tempo passe que o tempo mude que o tempo traga que o tempo cure E no desgaste do tempo, cesse o tempo rude. Que o tempo comece que o tempo erre que o tempo cresça que o tempo queira que o tempo peça que o tempo inove E no movimento do tempo, o tempo nobre perdure. Que o tempo ganhe que o tempo caiba que o tempo partilhe que o tempo abra que o tempo priorize que o tempo ame E no equilíbrio do tempo, ache o tempo abrigo. Que o tempo indague que o tempo acorde que o tempo lute que o tempo propague que o tempo cumpra que o tempo descanse e na lucidez do tempo nele encontre seu sentido.

PONTOS

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Passo, compasso, contra passo ponto, compondo, contra ponto ultrapasso cada ponto pontuo cada passo transpondo cada ponto compassos, cada ponto ultrapasso cada passo mesmo sem mover um pé.

MELHOR VIVER ASSIM

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Vou diminuir o ritmo dos pensamentos simplificar a divisão dos sentimentos acelerar o senso de mais paciência e me calar quando a palavra, apesar de tudo, não falar pra nada. É, vou esperar o elevador chegar. Pra quê tanta correria se a gente inventa e sobe escada rolante? É, vou esperar o momento de chegar. Desta vez não vou a pé Pra quê, se existe tanta condução? Vou despertar a vontade de me acalmar. Deitar-me no chão, observando pra ver a colisão... de tando avião desgovernado no caminho. Vou decidir meu momento de voar e mergulhar nesse mundo tão raso e profundo Pra quê tantas voltas no muro? Pensei, leve, simples, calmo... É lento, mais muito confortável. Pensei, fumando meu cigarro sentado, antes do trabalho - nem tudo é tão complicado. Melhor viver assim.

CHORORÔ

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Tem choro que é por fora tem choro que é por dentro - e só parece sêco -  mas quer transbordar e não tem por onde, pelos olhos não quer escapar; e fica tão molhado que no vendaval as pessoas distorcem  seu sentimento -  e você parece sêco. É natural estar frio quando há água em excesso. Nem sempre quando choro, há dor. Nem sempre quando tenho dor, choro. Rio para não chorar, choro com medo de rir, medro quando me calo; porque é aí que começo a escorrer por dentro. Águas foram feitas para correr e, sem limites, transformarem-se, constantes, num ciclo que ninguém consegue impedir. Sou contra quem enxuga lágrimas. Sou contra quem evita lágrimas. Por favor, deixem a lágrima seguir o seu curso, pois tudo é uma questão de estado natural. Choro líquido, choro sólido choro que se dissipa com seu calor.

VENTO REVOLTO

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Não tenho versos nem poesia só o costume de voltar  sempre ao mesmo ponto com um olhar diferente; anteceder acontecimentos para evitar que sejam reais. Todo o meu plural singular e todos os seres humanos nas formas e expressões exatas de cada ser. Meu olhar não é mais tão dedicado evito entrar tanto, profundamente. Porque entro em mim pensando estar no outro. Conecto-me, disperso, como o vento que apenas perpassa, revolto, querendo estar em todo lugar quando bem quiser.

"PARABÉNS" - disse a poeira.

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Surpresas assim, com fita vermelha, são os presentes do acaso pra mim. Daquelas que a gente abre com cuidado para não rasgar o papel. Daquelas que a gente dorme junto e jamais coloca em prateleira. Daquelas originais que ninguém tem igual, (a surpresa também é redundante) com acabamento e personalidade. Um badulaque vivo e solto, envolto em mim. Surpresas assim merecem lugar especial elas te encontram e permanecem no tempo, como peças de colecionador.

DESFIO O DESAFIO

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Minhas garras resistirão à tentação? São novelos de lã acumulados em pote de vidro. Existe sempre um lado certo para abrir; mesmo sem o polegar, ainda prefiro abridores de lata. Sempre forço do lado errado  e a pressão me faz pensar que nunca posso. Se abrir, terei o mundo inteiro para conhecer; me perder em fios, até o amanhecer. Eu já consegui atum comer e não soube distinguir o que era carne de golfinho. Agora quero brincar sem medo dos caminhos nos quais a mistura de algodões tingidos irá me levar. Fico olhando para o pote pensando nas ovelhas tosquiadas, partidas e tingidas... Penso que depois ainda tenho todos os fios para juntar; ao meio fio da descoberta. Será que alguém pode abrir o pote? - resisto à tentação de pedir. Terei o conhecimento de juntar os fios? Será  tamanho o desejo de segunda pele?

PALAVRÃO

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Vou bater boca contigo até quebrar algum dente Quero te jogar da escada mas peço que segure pelo corrimão. Vou esfolar tua pele para descascar nossa relação preciso saber até onde isso vai chegar. Não escorregam seus dedos mais sobre a minha pele e agora apontam pra outra direção. O que lavramos juntos agora se resume a palavrão. O silêncio que dizia tudo no gesto de um beijo roubado tem outro sentido quebrado, escondido separado e coberto de uma outra intenção. E agora uma palavra curta pode calar tudo isto ou não. Não sei se devo te dar ou te pedir perdão.

MANCHAS

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Do tempo que eu era parte da fenda que me dividia em dois restam a saudade e a lembrança de adiar pra depois O ideal perfeito que cicatrizou quando a verdade convidou-me  a questionar cada certeza A mancha tornou-se cor. Ah, seu eu tivesse resposta para tudo a vida tornar-se-ia sépia ou preto e branco. Sou amigo de todas as possibilidades que agora tornam-me um e jamais o mesmo.

REPLAY

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Reencontro.  Reconforto. Reconsiderar. Retribuir. Recondicionar. Remodelar. Reutilizar. Reciclar. Remanejar. Recriar. Retardar. Remediar. Reabastecer. Reanimar. Retorcer. Reformar. Restabelecer. Retirar. Remover. Refazer. Restituir. Reunir. Remexer. Reorganizar. Reviver.

AINDA RI

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Perdi o olho do meu saci. Condenado a viver sobrecarregado  numa perna só. Ficara cego e seus pulos descoordenados destino agora, após olho colado ver de um lado só? Pendurado e caolho vive o meu saci pulando comigo só distinguindo-se  de todos os normais porque ainda ri.

NÃO JOGUE LIXO

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Me alimento de restos de pensamentos De tudo aquilo que não foi concretizado  de sonhos loucos ou fantasias improváveis. Porque todos tem um terreno baldio  onde cresce o mato onde os mendigos proprietários perambulam sem ter uma casa. Excreto uma colcha de retalhos. Piso em cacos e sobre pedregulhos fito e exercito na interpretação de recortes de jornal, rasgados à mão. Uma mistura de gostos. No fim é tudo a mesma coisa. Cubro-me mas não aqueço corto os pés enquanto olho os pedaços de papel. Demarquei o terreno com arame farpado. Comprarei roupas novas,  ingredientes frescos e pratos com sabor quando eu tirar o meu próprio documento. Aquecerei meu corpo no trabalho e na construção, nos espaços da minha própria consciência.

PRESSÃO

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Chia, parece q ue vai explodir. Roda, pulveriza a poeira se desfaz amolece o que antes ia brotar. Entristece, render ia se a água colocasse para não secar a dor de algo duro que só o vapor favorece. Ria, parece que vão te medir. Moda, ridiculariza na esteira se refaz endurece o que depois vai gozar. Rejuvenesce, perder toda a apatia da sêca ausente decretaste para não se afogar no suor de algo mole que só o labor promete.

MULTIDÃO

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Tem gente ao acaso Tem gente escolhida Tem gente que ama Tem gente que trai, sem saber o quê. Tem gente que é dia Tem gente que vai da noite ao eclipse Tem gente esperta Tem gente que só parece burra Tem gente que finge ser esperta. Tem gente encolhida e tensa Tem gente esticada Tem gente flácida. Tem gente ácida Tem gente que vai do doce ao amargo numa só engolida. Tem gente que não faz digestão. Tem gente que passa Tem gente que fica, mas não está realmente Tem pouca gente no mundo Tem muita gente no nada. Tem gente que toca  Tem gente que fura e os que nem chegam perto. Tem gente que fala Tem gente que faz Tem gente muda gritando a todo instante. Tem gente passado Tem gente presente Teria a gente, futuro?

ININTERRUPTOR

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No escuro, pouco medo. No claro, pode causar pa vor. Sou ou ruído, o que escuto? Teu silêncio a decifrar Tua voz a encontrar onde há pouco e desconheço qual é o preço? Fala e leva embora meu temor todo o meu amor é gratuito por isto tenho um preço a pagar. É o valor da minha decisão ao olhar a tua indecisão.

COMO VOCÊ É BOBO

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Acho que a vida é assim mesmo, repleta de dúvidas e incertezas mas cheia de pequenas alegrias, caminhos novos e quase sempre mais do mesmo. E é de repente que a rotina se abre diante dos seus olhos com a surpreendente capacidade de te maravilhar. E no instante que acontece, aquela paz que parecia tão distante vem passear sorrateira, sussurrando em teu ouvido como você é bobo. E logo sai correndo até que você a perde de vista e tudo começa novamente. Mas é assim só para os inquietos cuja alma não cabe no corpo.

PRIMEIRA PEDRA

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O tecido fino ajustado ao corpo.  Florido, como o ar e o semblante que insistia representar. Os lábios carnudos cobertos brilhavam carmesim,  declarando seu nu reprimido, explodido em fúria -  símbolos de confessionário. Rotina devora.  O vigário ergue-se, deitando seu espírito sobre o altar. Sua mente esculpida deleita-se.  enquanto a carne tórrida escorre luxúria. Gemidos. Sussurros. Silêncio evadido. Alguns corpos por ali admiravam:  - Mais uma alma ferve com os céus.

CHICLÉ-CLICHÊ

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"Tudo o que eu tenho agora chama-se presente". "Tudo tem o seu tempo". "No fim das contas, eu vou continuar comigo sempre". "Modelos prontos nunca servem para a sua vida". "Meus instintos sempre me conduzem aos melhores lugares, mesmo que ao princípio não pareçam". "Príncipes brancos aparecem em cavalos mancos". "Família e amigos são os bens mais preciosos da vida, não necessariamente na mesma ordem. Mas é preciso conservar essa mesma vida pulsando para mantê-los comigo". "A vida continua, a despeito de tudo o que me tenha acontecido". "Não posso viver sem música, sem arte, sem expressão". "A vida tem ciclos e não posso escolher pelas pessoas, apenas por mim". "A gente é mais feliz quando se perdoa e quando ama sem esperar nada em troca".