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Mostrando postagens de setembro, 2015

DO LIVRO DAS REVELAÇÕES

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São os detalhes que nos tornam únicos Das mínimas coisas a memória é feita a gente é muito mais que pele. E nos pequenos gestos vasculhamos nossos universos em busca do mesmo, do velho... amor. A busca inconsciente e ávida por coisas pouco notadas não mais pelo senso viciado de novidades, ainda sem a tênue percepção de que o extraordinário sempre esteve lá. Perto do fim morrem sensações ilusórias do que temos pelos símbolos que vestimos quando nos permitimos despir coisas comuns medos expostos, sensações antigas e guardadas pelo ledo engano de que neste mundo elas nunca mais serviriam, consumidas pelo tempo. Esta mania humana de por fim nas coisas como se elas terminassem - o que pretensiosamente chamamos morte, como se tudo encerrasse ou desaparecesse. Mas os detalhes revelam tudo. É nesta hora que prevalece o senso comum, a sensação mediana, medíocre, a semi-vida. O Purgatório revela o que ninguém quer.

saudade 171

E quando a saudade nos assaltar? Levantaremos os braços, entregaremos tudo, arriscaremos a vida arrancando-nos a realidade? Morreremos por outras mãos ou viveremos livres e blindados?