ANTROPOFAGISTA
Era quase gente. Barba por fazer, olhos profundos imersos em manchas faciais... os músculos atrofiados não conheciam mais o sorriso. Sua pele branca não apreciava mais o Sol da manhã. Cabelos louros e compridos cobriam seus ombros franzinos e seu estômago clamava uma alimentação mais saudável. Tinha dinheiro, mas vivia numa caixa.
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