ESBOÇOS
Não sei como se veste, nem quais são seus amigos.
Qual é a tua cor e o que te descolore também.
Mas eu provo do gosto de teu silêncio,
pois bebemos de fontes parecidas.
E em algum rosto te reconhecerei por aí,
mesmo que já tenha te visto.
Quando te achar,
darei-me o direito de me perder.
Agora já sei como voltar para mim.
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