VENTO REVOLTO


Não tenho versos nem poesia
só o costume de voltar 
sempre ao mesmo ponto
com um olhar diferente;
anteceder acontecimentos
para evitar que sejam reais.

Todo o meu plural singular
e todos os seres humanos
nas formas e expressões exatas de cada ser.

Meu olhar não é mais tão dedicado
evito entrar tanto,
profundamente.
Porque entro em mim
pensando estar no outro.

Conecto-me,
disperso,
como o vento que apenas perpassa,
revolto,
querendo estar em todo lugar
quando bem quiser.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANTROPOFAGISTA

Razões do corpo

DOS PEDIDOS QUE NÃO FIZ

saudade 171

CONVERSO COM OS BICHOS

Momento presente

PRAZERES SIMPLES

DESPEDAÇOS

TRAVA LÍNGUA