AFIRMATIVAS


Qual o limite da bondade?
Qual o volume do escárnio?
Qual a medida da proteção?
Quem se apertou mais?
Quem se ampliou menos?
Quem se manteve intacto?
Onde a brincadeira virou verdade?
Onde a seriedade virou mentira?
Onde a máscara foi formada?
Porque tudo aconteceu tão depressa?
Porque nada perdurou tão devagar?
Porque alguma coisa ao menos chega?
Será que a praga terá fim?
Será que a chaga terá cura?
Será que a cicatriz formará?
Quando o inteiro é uma metade?
Quando a metade é uma parte?
Quando o pedaço é um todo e nada mais?
Há perguntas que são respondidas com outra indagação;
ainda não estão bem formuladas ou são unicamente
a resposta mais plena da convicção.

Raphael Pagotto - 11/04/2012 20h11

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